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Comissária de bordo, casada e mãe da Marina, relatando sinceramente essa experiência confusa, trabalhosa e maravilhosa de ser o que há de melhor.

Selando a união

Ontem foi um dia inesperado, corrido e cheio de emoções!
Estávamos cogitando há algum tempo como faríamos a nossa união e o mais importante, quando seria. Mas o que nos impedia e nos impede, é o divórcio do Gab que ainda não saiu. Ele é apenas separada judicialmente, portanto estávamos empacados. Querendo casar, mas não porque 'é o certo', mas porque nos amamos e já o queríamos. Foi então que fiquei sabendo que poderia fazer uma Escritura de União Estável, documento que vale talequal um casamento. Resolvemos então fazê-lo, só não sabíamos ainda quando.

Foi um dia inesperado, porque o chefe do Gab o liberou para a ocasião um dia antes na surpresa. Foi corrido literalmente, porque tivemos que correr atrás das testemunhas. É, não sabíamos que para fazer a união estável precisaria de testemunhas. Mas é o que dizem né, se casar fosse bom não precisava de testemunhas. hehehe Sem dizer que como foi uma data inesperada, não tinhamos nada combinado em relação a isso, muito menos as testemunhas. E mais uma vez, nossos amigos (leia-se anjos da guarda) nos salvaram. O Alex até largou o emprego no meio do expediente. Que o chefe dele não leia isso...
E claro cheio de emoções, pelo fato de estarmos selando um compromisso lindo que assumimos desde o momento em que nos conhecemos (de fato, pois começamos a namorar no dia em que nos vimos pela 1ª vez) e também por quase não termos conseguido chegar a tempo com as benditas testemunhas no cartório. Mas deu tudo certo no final...

agora já era né? rsrs

enquanto eu assinava (o óbito) OPS..certidão, ele fazia graça

nossos anjos Alex e Suemi

Pra finalizar, uma prova de como os escrivãos trabalham pesado no cartório. rs

Amanhã Marina fará 1 mês de estréia em nossas vidas, o mêsversário. Pra aproveitar, iremos fazer a apresentação dela em nossa igreja, pois somos evangélicos e os costumes são diferentes. Não há o batizado tradicional, este, só é feito quando a pessoa tiver consciência de seus pecados e quiser fazê-lo. Porfim, também receberemos as bênçãos de nossa união, feita pelo Pastor.

É apenas o começo de uma vida linda ao lado das duas pessoas mais importantes pra mim nesse Mundo. Eu sei que o Gabriel no fundo está um pouco triste, pois ele gostaria de me proporcionar um casamento lindo e dos sonhos, mas as pompas e circunstâncias ficam para depois
. Já tenho tudo que sempre sonhei em minha vida e posso não ter tudo que quero, mas amo demais tudo que tenho.

Refluxo no bebê, insônia na mamãe!

Estou enfrentando essa fase com a Marina após ter passado por um susto enorme aos 5 dias de vida dela. Problema é que ela vomita em jatos quase sempre que mama. Como agora já estou 'expert' no assunto devido ao susto, tenho tomado medidas simples, porém cruciais que têm amenizado as crises de vômito. É normal recém-nascidos terem um pouco de refluxo no começo , mas não quer dizer necessariamente que a criança tenha a doença, que só poderá ser diagnosticada depois de alguns meses de vida, baseada no histórico de sintomas ou em exames que o pediatra venha pedir. Pesquisei portanto sobre o assunto na internet e também adicionei algumas dicas minhas, para poder orientar mamães inexperientes no assunto como eu a não passarem pelo mesmo episódio que passamos há alguns dias atrás.

O que pode e o que não pode quando o problema é refluxo
:

- Pratique a 'criação por apego' - Este estilo de criação que valoriza o toque diminui a necessidade de o bebê chorar (pois chorar piora o refluxo) e aumenta a habilidade dos pais de combater o problema. Criação por apego não só conforta o bebê, como ajuda os pais a entenderem mais intuitivamente os sinais pré-choro ou a linguagem corporal do refluxo iminente e intervir apropriadamente. A criação por apego aumenta a produção dos hormônios maternos prolactina e ocitocina, que tem efeito calmante e relaxante sobre a mãe. Acima de tudo, evite a história do "deixa chorar". Bebês com refluxo choram porque estão sentindo dor. Considere atender ao choro do bebê como o melhor remédio para ele.

- Mantenha o bebê parcialmente na vertical, especialmente quando estiver mamando - Sempre que dou de mamar pra Marina, deixo ela sentada ou em pézinha apoiada em mim. A ação da gravidade tende a minimizar o refluxo por ajudar o alimento a ficar na parte de baixo, em lugar de voltar para o esôfago. Tenha cuidado ao deixar um bebê com refluxo sentado por longos períodos em cadeirinhas de carro ou bebês-conforto. Algumas posições ao sentar podem, na verdade, aumentar o refluxo em algumas crianças.

- Mantenha o bebê quieto após as refeições - Segurar seu bebê na posição vertical ou usar um sling por pelo menos 30 minutos após cada mamada. Acima de tudo, não sacuda ou brinque vigorosamente com o neném após as refeições. Isso faz com que o conteúdo do estômago se agite, e aumenta o refluxo.

- Ofereça menores quantidades com maior freqüência -Uma regra geral para alimentação de bebês com refluxo: ofereça a metade pelo dobro de vezes. Menos comida no estômago a cada vez diminui o refluxo. Alimentar com freqüência estimula maior produção de saliva. A saliva contém uma substância que ajuda a reparar os tecidos danificados do esôfago. E também neutraliza o ácido do estômago e lubrifica a musculatura irritada do esôfago.

- Certifique-se de que o bebê arrotou eficientemente -Excesso de ar nas vias gastrointestinais agrava o refluxo. Se o bebê estiver sendo amamentado, faça-o arrotar ao trocar de peito. Se estiver usando a mamadeira, faça-o arrotar a cada pequenas doses de leite ingerido e mesmo após o término da mamada, fico com ela no colo na posição vertical por pelo menos 20 minutos e sempre vem um arroto um bom tempo depois.

- Amamente o seu bebê - O refluxo é muito menos severo em bebês que são amamentados, e uma mãe que amamenta está mais apta a lutar para combater o problema, pelas seguintes razões: o leite materno sai do estômago duas vezes mais rapidamente do que leite em pó, e, geralmente, é melhor tolerado pelos intestinos; bebês amamentados ao seio naturalmente são alimentados com maior freqüência e o leite materno é um anti-ácido natural; as mães se beneficiam do efeito relaxante dos hormônios maternos enquanto estão amamentando.

- Posição correta de dormir - Quando deitados do lado esquerdo, a entrada do estômago está mais alta do que a saída, o que ajuda a gravidade a evitar a volta da comida. Eleve em 30 a 45 graus a cabeceira do berço do bebê.

- Diminua a ingestão de ar e gases - Se o bebê é amamentado ao seio, tenha certeza de que está tendo uma boa pega. Se está usando uma mamadeira, tente usar bicos que minimizam a ingestão de ar. Excesso de ar no estômago e nos intestinos age como uma bomba pneumática, que faz com que o conteúdo gástrico seja regurgitado quando o estômago se contrai.

- Engrossar a alimentação - Como a Patricia do blog Fudeu tô grávida também teve esse problema, ela compartilhou aqui que existem leites anti-regurgitação de composição mais grossa, fazendo com que a criança vomite menos. Pois a gravidade segura no estômago mais facilmente os alimentos mais pesados. Um desses é o Aptamil AR, ele não prende o intestino, muito pelo contrário, ele até ajuda a soltar. A partir dos 6 meses de idade, se o seu bebê usa mamadeira e está pronto para os sólidos e se isso for recomendado pelo seu médico, você pode usar uma ou duas colheres de cereais na alimentação do seu bebê.

- Mamadeira Dr Browns (Dica do Diário de um Grávido) - O ar é canalizado através do sistema de ventilação interno para a área acima do leite ou fórmula. A mamadeira reduz cólicas, gases e ajuda o bebê a regurgitar menos. O sistema patenteado de ventilação interno Natural Flow (fluxo normal) é o único sistema que elimina o vácuo e as bolhas de ar encontradas na maioria das mamadeiras. Permite a entrada de ar através do bico sem incorporar-se ao leite materno ou a fórmula. Os bebês se alimentam mais comodamente porque a abertura lhes permite mamar sem o desconforto de aspirar o ar. Isso reduz as cólicas e os gases, fazendo com que o bebê regurgite menos. O leite materno ou a fórmula flui livremente pelo bico e o ar é canalizado para a parte superior da mamadeira. Este pressão possitiva ajuda a reduzir a entrada de líquidos no ouvido do bebê. (link para compra)


Fonte O Globo

Trocando figurinhas

Resolvi fazer algo de útil em pról das mamães recentes, tirando como base as minhas experiências. Espero poder ajudá-las e caso as mamães mais experientes tenham dicas úteis para compartilhar, deixem recadinhos para que possamos trocar figurinhas e assim consequentemente ajudar outras mamães.

1º caso - A Pega
Tive grande problema com a mamada, talvez porque a Marina tenha pêgo errado desde o princípio e não tive ninguém para me orientar. Tive pouquissimo leite também, o que contribuiu bastante com a dor na hora da mamada. O essencial é acertar na pega! O jeito correto é quando a boca do bebê fica bem aberta e ele tem uma grande porção de mama dentro da boca (lembre-se que amamentar é “dar o peito” e não apenas o mamilo).
2º caso - Mamilo machucado

Sofri bastante com isso, meu mamilo ficou rachado, com pus, saindo sangue e tudo mais. Tentei muitas coisas pra melhorar e o que me ajudou foi uma sequência de procedimentos:
  • Após cada mamada, eu encarnava a índia Potira fazendo um top less básico de 1hora pelo menos;
  • Ao invés de usar absorventes comuns para o seio, usei um protetor de gel chamado Mamare que ajudou a evitar o ressecamento e a rachadura dos bicos dos seios;
  • Meu médico me receitou uma pomada chamada Lansinoh, indicada também por várias colegas no twitter. Mas não encontrei essa pomada em nenhuma farmácia, além de custar cerca de R$90 reais. Então comprei uma chamada Lanidrat que custa R$39 reais e foi tão eficaz quanto;
  • Por último, comprei o bico de silicone para proteger o bico do seio na hora da mamada. Achei muito útil pois a neném pegou com mais facilidade o bico e senti muito menos dor. Esse bico também é interessante para quem tem 'bico invertido' ou reto, tornando impossivel que se molde à boca do neném.

3º caso - A Cinta

Demorei um pouco pra comprar a cinta e começar a utilizá-la, 18 dias pra ser precisa. Mas particularmente acho que 1 semana após o parto é o tempo ideal para começar. Optei pela cinta calça porque abrange desde o abdôme até a região da vagina, cobrindo o local da cirurgia sem ter o perigo de apertá-la ou algo parecido. Achei a cinta ótima, comprei no tamanho M que abrange a numeração do 40 ao 44. Ela é confortável e me sinto segura, além de ficar gatenha e me sentir magra de novo. hehe O importante é pesquisar antes de comprá-la, pois encontrei a mesma cinta por preços variados que foram dos R$49 aos R$90 reais. A nível de informação, efetuei a compra pelo site das lojas Americanas (link). (lembrando que ela é de ziper lateral mas por baixo dele ainda existem os ganchos normais).

4º caso - Gases
O tema é engraçado até, mas não é nada engraçado sentir dores horríveis de gases quando se está com uma cesárea recente. Normalmente as recém-paridas têm grande concentração de gases devido ao parto, o intestino costuma ficar mais lento e acumular gases, podendo aparecer hemorróidas e um certo inchaço na barriga. Depois de uma cesárea, o intestino pára de funcionar por até 24 horas e as cólicas provocadas por gases em excesso na região do abdômen são freqüentes. Isso acontece porque a anestesia peridural paralisa a musculatura do intestino, que se distende pela ausência de contração e faz com que os gases se acumulem. O ideal é que a mãe evite falar nas primeiras horas depois do parto, diminuindo a ingestão de ar. Nos primeiros dias, é aconselhável ainda evitar massas, refrigerantes, alimentos que normalmente dêem gases como feijão, repolho etc. É importante consumir muitas fibras, bastante líquido e sempre que possível caminhar pela casa para que o intestino trabalhe e elimine esses gases. No meu caso, utilizei também o tão famoso Luftal que ajudou bastante.

É isso meninas, espero poder ajudar quem tiver problemas parecidos pois a falta de informação fez toda diferença em minhas experiências doloridas. O 'pitaco' de todas será bem vindo.

Sonho meu

Os bebês sonham e sonham mais que os adultos!
Andei pesquisando sobre o assunto na internet mas encontrei pouca informação sobre, somente o essencial.

Os sonhos acontecem no estágio do sono conhecido como REM (sigla em inglês para Movimento Rápido do Olho). Nos adultos, essa fase ocupa cerca de 25% do tempo em que dormimos. Nos fetos que dormem, chega a 30% a partir do 8º mês de gravidez e nos recém-nascidos a 50%. O sonho serve para armazenar na memória fatos que aconteceram no dia ou no passado.

Como o aprendizado diário do feto e do bebê é mais intenso que o do adulto, é natural que eles sonhem mais, pois têm muito mais informações para ordenar. Mas com que será que eles sonham? Eles sonham com sensações e sons do seu dia-a-dia, mas não com imagens bem definidas. No caso dos bebês é possível que o seio, a amamentação e a fala da mãe estejam presentes em seus sonhos.

Segue abaixo um video da Marininha sonhando fazendo caras e bocas, ou como está explicado acima, em sua fase REM. Me divirto e me apaixono mais ainda com os sorrisinhos que ela dá! Ela sonha muito, parece até aquele cãozinho sonâmbulo que saiu o video no youtube. rs Se duvidar, puxou o pai que fala e faz coisas engraçadíssimas enquanto dorme.

Dia D - parte II

Me levaram pro quarto tremendo mesmo. Minha mãe, o namorado dela, minha irmã e o Gab já estavam lá me esperando. O quarto era minúsculo, o suficiente pra caber apenas minha cama e uma poltrona (onde o Gab dormiu por 3 noites). O banheiro, era maior que o quarto. Vai entender! No dia seguinte pela manhã a enfermeira veio me ajudar a tomar banho. Pra levantar foi um sacrifício, tremia de novo dos pés a cabeça de medo e dor, até que consegui. Logo em seguida, vieram com meu pacotinho e a enfermeira disse: "Agora ela fica integralmente com você mãe. Nós só buscamos pra tomar banho 1 vez ao dia. Boa sorte!" Sorte era mesmo do que eu iria precisar. Com meus pontos e cirurgia doendo que só, dopada de remédios fortíssimos (tais como tramal, voltaren, profenid, lisador), cansada e sem mobilidade alguma, tinha que cuidar dela sozinha. Toma que o filho é teu!

Não me entendam mal, é claro que eu queria ficar com a minha filha, mas eu não tinha condições nenhuma pra isso. Só Deus sabe como eu me virei. Pedia a ajuda das enfermeiras e elas se negavam prontamente, diziam que eu precisava me esforçar e que não podiam me ajudar. Enfim, minha sorte é que minha neném é uma bênção em minha vida, uma bonequinha que mama e dorme. Dorme mesmo..cerca de 4hs. Não foi diferente no hospital, lá inclusive ela dormia até mais. Foi o que me ajudou, ela me ajudou a cuidar dela mesma. Um presentinho de Deus.

E assim foi, recebemos alta na segunda de manhã. Eu tava louca pra sair logo daquele lugar onde fui negligenciada, menosprezada e desrespeitada. Posso ser exagerada, mas foi exatamente assim que me senti. O importante é que ocorreu tudo bem comigo e neném, ambas estamos bem de saúde e ela não me dá trabalho nenhum. Não importa o que sofri até agora, tudo valeu a pena. Algumas, ou muitas coisas poderiam ter sido evitadas se não fosse a má vontade ou falta de profissionalismo de algumas pessoas, mas quando vejo o sorrisinho da minha princesa, os olhinhos fixos dela olhando pra mim e a perfeição que ela é, tudo é esquecido.

O dia D - parte I

Antes de começar, quero informar-lhes que sou cagona, dramática e que cada corpo reage de um jeito diferente em relação à dor. Já ouvi relatos de pessoas que desmaiaram de dor após a cesariana e relatos como o da Dressa Ferreira (leia aqui) que não sentiu dor nenhuma após ela, tanto que recebeu alta do hospital 24hs depois. Portanto, não se assustem. rs

A cesárea estava marcada para as 19hs. Tudo confirmado uma semana antes com o hospital. Um dia antes, liguei para o convênio e descobri que ainda não estava autorizada a minha internação, mas que no dia seguinte era só eu chegar 1hr antes para cuidarem dessa parte burocrática.

O stress começou quando minha carona (namorado da minha mãe) resolveu de repente levar o carro ao mecânico e não sabia se iria dar tempo de me levar. Como assim Bial???? Essas horas não! Mas estava pronta para pegar um táxi e chegar linda e redonda à maternidade. Porfim minha mãe o convenceu a levar o carro outro dia e ele acabou vindo na hora certa. Chegamos no hospital o Gab já estava nos esperando. Fizeram minha ficha e me mandaram ir para o Pronto Atendimento (nome mais bonito para Pronto Socorro) para fazer a triagem. Fomos então, cheios de malas àquele lugar cheio de gente tossindo, de máscara...me diz, para que encaminham uma gestante que está lá para dar a luz ao PS? A nível de informação, eram 17hs e eu ainda estava calma. Só faltava eles entrarem em contato com o plano de saúde e confirmarem minha internação, etc e tal.

Quando a espera pela liberação do quarto começou a ser grande naquele local nada propício, ligamos pro convênio pra saber qual era o problema. Para encurtar, enquanto o plano dizia já haver autorizado, o hospital nos dizia o contrário! E eu largada no corredor do PS, cheia de malas, chorando de nervoso e com uma barriga enorme mechendo mais do que nunca. Já eram 20hs, ou seja, 3 HORAS de espera e confusão. Finalmente chegou um enfermeiro e disse que eu iria direto para o centro cirúrgico. Tipo...ois?? OK! A essa altura eu já nem ligava mais pra nada, só queria logo subir e ser operada pra poder acabar com a minha agonia. Me troquei no banheiro da sala de observação e deitei na maca, já chorando de medo. Sim, eu avisei que sou cagona! Comecei a tremer dos pés a cabeça, tanto que nem conseguia falar pois tinha de ficar mordendo os dentes pra não ficarem batendo uns nos outros. Cena linda! Chegando lá, estavam todos a minha espera há mais de 1hora. A enfermeira disse: Você é a famosa Luciana? Demorou ein? Meu médico super simpático (não é ironia, baixou o santo no homi e realmente ele tava gentil) perguntou onde eu estava, pois me procuraram por todo lugar. Já estava tudo pronto.

Bom, passada a confusão de autorização, começaram a me preparar para a cirurgia. A tal da peridural, não gostei não. Senti dor. Meu médico e o anestesista discutindo se tava encaixado ou não. Como assim, encaixado aonde? O que? Aflição! Na mesma hora comecei a sentir formigamento nas pernas e me deitaram. Olha gente é bem pessoal, mas eu tenho um grande problema com anestesias fazendo efeito em mim. Morro de aflição e medo quando sinto meu membro anestesiado 'indo embora'. Quando a anestesia é geral então nem se fala! Sensação de que tô indo dessa pra melhor. Pra minha irmã por exemplo, foi a melhor parte do parto. Ela disse que é uma sensação gostosa. Enfim, comecei a não sentir mais o meu corpo praticamente do pescoço pra baixo, fiquei gemendo de aflição e cagasso enquanto os médicos ficavam perguntando se tava tudo bem. Eu nem sabia responder essa pergunta! Meu médico veio bem perto e disse: Você já tomou anestesia no dente? É igual, você sente tudo menos dor. Então fica calma.. A sensação era a de que eu não tava respirando, já que não sentia meu tórax levantando. Perguntei umas mil vezes pro anestesista se tava tudo certo, se eu tava respirando bem. Enfim...

Foi bem assim, sentia eles mexendo em minhas pernas e barriga. Aflição de novo! Pedi mil vezes pra não me cortarem enquanto o Gab não entrasse. Desespero. Ele entrou, me acalmei um pouco e mal sabia que já tava sendo aberta fazia tempo. Em menos de 5 minutos o Gab foi pros meus pés com a câmera. Comecei a sentir uma dor de garganta terrível (não me perguntem por que, essa nem o anestesista soube dizer) e um empurra empurra na minha barriga. O Gab disse: Ela tá vindo...ela é linda amor!!!! E meu médico fazendo piadinha: É, eu tava certo..é menina mesmo viu? Eaí escutei o melhor som de toda minha vida, o chôro agoniado. Recebendo ar pela primeira vez nos pulmões. Chorei eu. Logo ela parou, eu continuei.

Ainda tremia feito vara verde, parecia que tava tendo convulsão.
Não sei se pela anestesia, pelo nervoso ou tudo junto. Então a enfermeira trouxe minha pequena pra eu conhecer, que ansiedade. Esperei 9 meses por isso! Calminha. Me passou toda serenidade que havia nela e eu consegui esquecer de tudo. Em todos os outros momentos, eu chorei, tremi, gemi, reclamei, senti dor, mas não nesse...Ela colocou a mãozinha no meu rosto e o Mundo parou ali.

Passou rapido, logo ela a levou embora. O anestesista me deu uma injeção horrorosa no braço que ainda tá roxa e meu médico deu bronca nele. Devia ter dado na perna pô, já não sentia nada mesmo. Então o Gab também teve que sair. Os médicos terminaram o trabalho deles e se despediram. Fiquei com o anestesista e as enfermeiras. Começou um enjôo fortíssimo, vomitei! Um horror. Todo esse filme se passou em 40min mais ou menos. Me levaram para sala de pós operatório onde eu achei que ficaria sob supervisão. Mas fiquei somente 5min e já vieram me levar para o quarto! Como assim?? Tudo errado. Eu tremia horrores, ainda com os dentes travados, não sentia meu corpo e me mandaram pro quarto? Decepção com o hospital parte 3225346.

Continua no próximo..

Ela chegou!

Sei que ando sumida ultimamente mas o motivo é dos melhores e nem tanto assim. Dos melhores porque minha filhota linda nasceu e toda minha atenção está voltada pra ela mas por outro lado, o 'nem tanto assim' é porque se recuperar da cesárea não tem sido muito fácil pra mim não.

Bom, a Marininha nasceu dia 25/09 sexta-feira às 20:25hs pesando 3.165kg e medindo 50cm. Ambas estamos bem e saudáveis. Estou escrevendo o relato do parto pra postar aqui pra vocês, será meu próximo post. Este aqui foi somente para dar uma satisfação a quem comparece por aqui sempre e viu que o blog tá abandonado. rs É isso, logo mais eu volto com o relato do dia D! Abaixo, uma foto da minha princesinha em seu primeiro dia de estréia nesse Mundo de meu Deus (detalhe para o celular 'aperuado' da vovó tirando foto dela).


 
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